sexta-feira, 4 de julho de 2008

DEFINIÇÃO DE MISSÃO E VISÃO

A Missão da empresa é o papel que ela desempenha em seu negócio. A missão é a determinação de onde a organização quer ir, é a razão de existência do empreendimento, e como tal deve ser “ a cara da empresa”, deve ser a sua carteira de identidade, um guia para o trabalho das pessoas.

A missão de uma empresa deve responder algumas –não necessariamente todas – das cinco questões a seguir:
- O que a empresa deve fazer?
- Para quem a empresa deve fazer?
- Porque a empresa deve fazer?
- Como a empresa deve fazer?
- Onde a empresa deve fazer?


Exemplo:
“ O Grupo Gerdau é uma organização empresarial focada em siderurgia, com a missão de satisfazer as necessidades dos clientes e de criar valor para os acionistas, comprometida com a realização das pessoas e com o desenvolvimento sustentado da sociedade.”
Fonte: http://www.gerdau.com.br/


A Visão representa um estado futuro desejável da organização:
- Como se pretende que a organização seja vista e reconhecida;
- É uma projeção das oportunidades futuras do negócio da organização e uma concentração de esforços na sua busca;
- Onde desejamos colocar a organização e;
- Como incorporar as inovações necessárias ao seu atingimento;
- É semelhante a um sonho. Mas ao contrário do sonho, ela diz respeito à realidade.


Exemplo:
“ Ser a companhia que melhor entende e satisfaz as necessidades de produtos, serviços e auto-realização das mulheres no mundo todo.”
Fonte: http://www.avon.com.br/

O Que a Empresa Espera do PE?


1- Conhecer e melhor utilizar seus pontos fortes
2- Conhecer e eliminar ou melhor adequar seus pontos fracos
3- Conhecer e usufruir as oportunidades externas
4- Conhecer e evitar as ameaças externas

Fases do PE

Fase I - Diagnóstico estratégico
1- Identificação da Visão
2- Análise Externa
3- Análise Interna
4- Análise dos Concorrentes e Clientes

Fase II - Missão da Empresa
1- Estabelecimento da Missão da Empresa
2- Estabelecimento dós propósitos atuais e potenciais
3- Estruturação e debate de cenários
4- Estabelecimento de postura estratégica

Fase III - Instrumentos Prescritivos e Quantitativos
1- Estabelecimento de objetivos, desafios e metas
2- Estabelecimento de estratégias e políticas funcionais
3- Estabelecimento dos projetos e plano de ação

Fase IV - Controle e Avaliação
1-Avaliação de desempenho
2- Comparação do desempenho real com os objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos
3- Análise dos desvios dos objetivos, desafios, metas e projetos estabelecidos
4- Tomada de ação corretiva provocada pelas análises efetuadas

Estratégia Empresarial

Planejamento Estratégico Coca-Cola and Pepsi Cola . . Juntos, eles controlam mercado de refrigerantes. Este êxito pode ser atribuído à sua estratégia global para produzir e promover os seus produtos. Ambos decidiram construir marcas globais para engarrafamento ao longo de todo o mundo. E uma parte do produto vai em direção a publicidade para construir e manter reconhecimento da marca. O engarrafamento são responsáveis pela produção e distribuição de máquinas automáticas, supermercados, restaurantes e outros estabelecimentos retalhistas. No entanto, a publicidade é deixada para a Coca-Cola e a Pepsi. Além disso, os engarrafadores devem assinar um acordo que os proíbe de distribuir outras marcas concorrentes A sua estratégia é simples, ainda dinâmico e força os engarrafadores de entrar em acordos exclusivos, o que gera um grande obstáculo à entrada na indústria. Qualquer concorrente potencial deve criar a sua rede de distribuição em vez de utilizar a existente e as grandes quantidades de dinheiro gasto em publicidade ajuda a desenvolver uma marca global e diferenciar os seus produtos. Além disso, a fidelidade à marca permite que ambas as empresas a cobrar preços elevados. Assim, os gestores devem estudar o modo como outras organizações comportam e identificar as suas estratégias. Em um ambiente competitivo instável ou incerta, os gestores devem se apegam em um minucioso planejamento para encontrar uma estratégia que lhes permita competir eficazmente. Planejamento estratégico envolve três grandes etapas: uma determinação a missão da organização e as principais metas, escolhendo estratégias para realizar a missão e os objetivos, e implementação das estratégias. Determinando a missão e os objetivos da organização é a primeira etapa do processo de planeamento. Para definir a missão gestores devem perguntar-se "Quem são nossos clientes, estão a ser satisfeitas as suas necessidades, e como é que eles correspondam?" Estas perguntas permitem ao gestor a identificar as necessidades para as presentes e futuras. Eles também ajudar os gestores a planejar e estabelecer metas adequadas e desrespeito inadequada objetivos. Desenvolver objetivos dar uma organização um senso de direção. A missão da Coca-Cola para maximizar o seuvalor ao longo do tempo é apoiado por seis crenças principais: 1) A procura drives tudo o que fazemos. 2) A marca Coca-Cola é a essência do nosso negócio. 3) Vamos servir aos clientes uma ampla seleção dos produtos não alcolicos, bebidas que eles querem para beber durante todo o dia. 4) Não será o melhor marketing do mundo. 5) Vamos pensar e agir localmente. 6) Vamos levar como um modelo de empresa cidadã (Cola, 2000).

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=enpt&u=http://www.wowessays.com/dbase/ab1/iev224.shtml&prev=/translate_s%3Fhl%3Dpt-BR%26q%3Dplanejamento%2Bestrat%25C3%25A9gico%2Bcoca%2Bcola%26tq%3Dstrategic%2Bplanning%2BCoca%2BCola%26sl%3Dpt%26tl%3Den

Este artigo foi publicado no blog, devido a uma discução que tivemos sobre a Coca Cola. O artigo relata as estratégias empresariais da coca Cola e da Pepsi, as diferenças de missão das empresas e como as mesmas se consolidaram no mercado. Mesmo produzindo produtos semelhantes, adotaram missões e caracteristicas distintas, mas ambas se consolidaram no mercado e hoje são as maiores produtoras de bebida não alcoolicas, ambas conhecidas mundialmente. A pepsi, estava perdendo mercado para a coca-cola, e assim teve que tomar uma postura em seu planejamento estratégico, reviu suas estratégias, e atraves da matriz SWOT e outras metodologias, renovou suas missões, voltando ao mercado e sendo assim a maior concorrente da Coca -Cola.

A arte do lucro

Adrian Slywotzky, considerado atualmente uma das maiores autoridades mundiais em estratégia. Sua especialidade é nada menos do que o lucro, desde como e onde obtê-lo até qual a sua importância relativa no sucesso empresarial. Em A Arte do Lucro, conta a história do excêntrico professor de estratégias, David Zhao, e seu jovem aluno. Cada um dos vinte e três capítulos do livro apresenta uma lição do mestre, exuberante e sempre desafiador, e um paradigma de lucro que vai abrir a mente dos leitores para as diversas maneiras de se obter lucros.
O que o Pato Donald, os relógios Swatch, a Coca-Cola, a IBM e os eletrodomésticos da General Electric (GE) têm em comum?E quanto à Intel, Microsoft, a equipe do São Caetano e o escritor Paulo Coelho? Descubra mais em: A Arte do Lucro - Administradores.com.br

HUMOR


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - by Eduardo Carvalhaes Nobre

*** A Criatividade aliada a um bom planejamento estratégico é o melhor caminho para se obter bons resultados e atingir seus objetivos.
Pensem nisso!!!!!!!

*** No confessionário, chega o pequenino (mas velho conhecido) Joãozinho e confessa:- Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.- És tu, Joãozinho?- Sou, Sr. Padre, sou eu.- E com quem estivestes tu?- Padre, eu já disse o meu pecado... Ela que confesse o dela.- Repara, mais tarde ou mais cedo eu vou saber, assim é melhor que me digas agora.- Foi a Isabel Fonseca?- Os meus lábios estão selados.- A Maria Gomes?- Por mim, jamais o saberá...- Ah! A Maria José?- Não direi nunca!!!- A Rosa do Carmo?- Padre, não insista!!!- Então foi a Catarina da pastelaria, não?- Padre, isto não faz sentido.O Padre rói as unhas desesperado e diz-lhe então:- És um cabeça dura, Joãozinho, mas no fundo do coração admiro a tua reserva. Vai rezar vinte Pais-Nossos e dez Ave-Marias... Vai com Deus, meu filho... Joãozinho sai do confessionário e vai para os bancos da igreja. O seu amigo Maneco desliza para junto dele e sussurra-lhe:- E então? Conseguiu?- Consegui. Tenho cinco nomes de mulheres casadas que dão para todo mundo. Moral da História: Com o planejamento estratégico, começa o planejamento logístico! Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.

Cenários: Conceituação

Para Eduardo Marques (Ex gerente de planejamento do BNDES) planejar é determinar os objetivos e os meios eficazes para alcançá-los. Nesse processo, uma atividade contínua de análise do futuro é uma exigência lógica e operacional. Do ponto de vista estritamente lógico, os objetivos são visualizados e devem se realizar no futuro, cuja análise é, portanto, necessária. Do ponto de vista da eficácia da decisão, é preciso saber ver antes, para modificar, aproveitar ou induzir ocasiões a favor da empresa. Finalmente, não realizar uma análise do futuro significa admitir que haverá estabilidade no ambiente externo, o que contraria a experiência; observa-se, na verdade, uma aceleração nas mudanças estruturais (econômicas, políticas, sociais, tecnológicas etc.), causa de rompimento entre os padrões conhecidos no passado e os esperáveis no futuro.O ser humano é intrinsecamente limitado e não tem o dom de adivinhar o futuro. Entretanto, é possível explorar configurações futuras de suas variáveis mais relevantes e das relações que entre elas se tecem. Isso se chama estruturar a incerteza do futuro, que é feita a partir da definição de um sistema e de sua estrutura, os quais correspondem a um modelo da realidade que cerca a empresa, ou seja, o seu ambiente externo. Esse modelo permite simular situações hipotéticas futuras sobre o comportamento das variáveis e das suas inter-relações.
Ver mais sobre construção de cenários (Modelo BNDES) em:
http://www.bndes.gov.br/conhecimento/livro_ideias/livro-11.pdf

A MATRIZ BCG


Esta é a Matriz BCG (Boston Consulting Group), que é um modelo utilizado para análise de portfólio de produtos ou de unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Para garantir a criação de valor a longo prazo, a empresa deve ter um portfolio de produtos que contenha tanto mercadorias com altas taxas de crescimento no mercado (que precisam de investimentos) e mercadorias com baixo crescimento (que geram receita).
A matriz tem duas dimensões: crescimento do mercado e participação relativa de mercado (que é a participação da empresa em relação à participação de seu maior concorrente). Quanto maior a participação de mercado de um produto ou quanto mais rápido o mercado de um produto cresce, melhor para a empresa.
*** Os produtos devem ser posicionados na matriz e classificados de acordo com cada quadrante: Em questionamento (também conhecido como "ponto de interrogação" ou "criança-problemática"): tem a pior característica quanto a fluxo de caixa, pois exige altos investimentos e apresenta baixo retorno e tem baixa participação de mercado. Se nada é feito para mudar a participação de mercado, pode absorver um grande investimento e depois de tornar um "abacaxi". Por outro lado, por estar em um mercado de alto crescimento pode-se tornar um produto "estrela".
Estrela: exige grandes investimentos e são líderes no mercado, gerando receitas. Ficam frequentemente em equilíbrio quanto ao fluxo de caixa. Entretanto, a participação de mercado deve ser mantida, pois pode-se tornar numa "vaca leiteira" se não houver perda de mercado.
Vaca leiteira: os lucros e a geração de caixa são altos. Como o crescimento do mercado é baixo, não são necessários grandes investimentos. Pode ser a base de uma empresa.
Abacaxi (também conhecido como "cão", "vira-lata" ou "animal de estimação", expressões que não traduzem bem o conceito em português): os "abacaxis" devem ser evitados e minimizados numa empresa. Cuidado com os caros planos de recuperação. Invista se for possível na recuperação, senão desista do produto.
Fonte: Trechos da Wikipédia.

AS FORÇAS DE PORTER (CONTINUA)

EXEMPLOS
Para ilustrar as características dessas forças temos por exemplo:
* No setor de alimentos, os compradores rpresentados pelas cadeias de auto-serviço e grandes distribuidores, por sua proximidade com omercado consumidor, vêm continuamente arrochando as margens e os lucros dos fabricantes, devido ao seu grade poder de barganha, desenvolvendo inclusive marcas próprias e permitindo o surgimento de novos entrantes.
* Na siderurgia, a principal força competitiva é representada pelos materiais substitutos com plástico e alumínio.
* Entre as montadoras brasileiras, as organizações instaladas há mais tempo no país sofrem com a instalação de concorrentes europeurs e asiáticos, que concorrem com uma grande diferenciação ou buscam um custo inferior.
Fonte: Planejamento Estratégico - Chiavenato

quinta-feira, 3 de julho de 2008

AS FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER A figura acima mostra as cinco forças competitivas do modelo criado por Porter, considerando a rivalidade entre concorrentes e a ameaça representada por novos entrantes, pela possibilidade de emergência de produtos substitutos e pelo poder de barganha ou de fornecedores ou de compradores. Este modelo amplia a base analítica setorial, á medida que essas forças mostram que a concorrência em um setor envolve todas as organizações do mesmo. Fornecedores, compradores, entrantes potenciais, sem falar nos concorrentes, são todos rivais entre si pela margem potencialmente a ser gerada pelo setor.
*** Esta é mais uma ferramenta que nos auxilia na gestão do conhecimento e planejamento estratégico e é fundamental para o sucesso organizacional. Ela se baseia profundamente no diagnóstico estratégico externo que pode ser feito no macroambiente ou no setor de negócios específico da organização.

Fonte: Planejamento Estratégico - Chiavenato

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Gerenciamento de Empreendimentos na Construção Civil: Modelo para Planejamento Estratégico da Produção de Edifícios

Este trabalho descreve modelo para planejamento operacional de edifícios, estruturado para analisar estratégias de produção. É concebido para operar com cenário de poucas variáveis, levando em conta as principais características do empreendimento e alguns de seus parâmetros de produção. Através do modelo podem ser geradas informações que permitem avaliar o impacto destas estratégias no resultado do empreendimento, e no da empresa como um todo.

O modelo baseia-se nas características comuns que existem entre as obras de edificações e nas particularidades de seu processo de produção, possibilitando que se introduzam simplificações nas atividades e variáveis a serem representadas, viabilizando-se, a partir daí, o uso de redes lógicas e de aplicativos abertos no processo de modelagem.

http://publicacoes.pcc.usp.br/BTs_Petreche/BT173-%20Assump%C3%A7%C3%A3o.pdf

terça-feira, 17 de junho de 2008

"PEN: Passo a passo..."

Como fazer o Planejamento Estratégico do Negócio do seu Plano de Negócios???

http://www.planodenegocios.com.br/dinamica_artigo.asp?tipo_tabela=artigo&id=27

PENSANDO E AGINDO ESTRATEGICAMENTE: NOVOS DESAFIOS PARA A ANÁLISE ESTRATÉGICA

http://www.rae.br/artigos/3562.pdf



Este artigo estabelece uma postura crítica e analítica em relação às abordagens baseadas em microatividades para se entender a estratégia.

Argumenta-se que tais abordagens trazem desafios teóricos e empíricos importantes. Argumenta-se também contra a tendência ao reducionismo, sem igual ênfase nas influências contextuais que configuram a estratégia em um nível micro.

Finalmente, o artigo defende uma abordagem mais internacional e comparativa para os estudos da estratégia em um nível micro.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Cenários e Análise Estratégica: Questões Mercadológicas

http://www.espacoacademico.com.br/059/59toni.htm


O artigo que se segue foi extraído da Revista Espaço Acadêmico - Abril/2006 e trata dos problemas envolvidos na elaboração de cenários e definição de estratégias como etapas do processo de planejamento estratégico. O autor, Jackson de Toni, traz, na primeira parte (“Como fazer cenários?”) os principais problemas teóricos envolvidos na definição de cenários futuros e sugere um conjunto de procedimentos metodológicos para sua elaboração. Na segunda parte (“A construção das estratégias de viabilidade do plano”) aborda o tema do desenho de estratégias, isto é, trata dos problemas da viabilidade das ações planejadas, do relacionamento com outros atores sociais e das questões relativas ao uso do poder no processo de planejamento.

No artigo o autor define os diferentes domínios da viabilidade estratégica, sendo: viabilidade política, econômica, técnica e organizacional - estas “viabilidades situacionais” conformam um conjunto de “testes” independentes pelos quais deve passar o plano elaborado. Cada uma delas tem implicações sobre as demais, entretanto a existência isolada de uma delas não compensa a ausência de outras.

A Importância da Missão e da Visão dentro da organização

http://www.administradores.com.br/artigos/a_importancia_da_missao_e_visao_dentro_da_organizacao/21444/

O artigo proposto de autoria de Carlos Eduardo da Costa - de 29/02/2008, mostra a importância do estabelecimento da missão e da visão da organização, de forma a contextualizar e complementar o estudado/ discutido nas aulas de planejamento estratégico. Nos mostra também como essas metas podem ajudar os funcionários a seguir o melhor caminho dentro da organização.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

MATRIZ SWOT OU FOFA (2)

http://www.vendamais.com.br/VendaMais/php/verMateria.php?cod=42213

Um outro artigo sobre a matriz swot saiu na revista VENDA MAIS em 11/06/2007 e eles também destacam a importância da matriz Swot:

"O que torna a matriz SWOT particularmente interessante é que, ao organizar os esforços e discussões, você pode descobrir as oportunidades de mercado que a sua empresa está preparada para aproveitar. Ao mesmo tempo, ao entender melhor as suas fraquezas, você também pode se preparar para lidar de maneira proativa com as possíveis ameaças."

"O uso criativo e eficaz da SWOT também depende do que se chama de time multifuncional – ou seja, pessoas de diversas áreas dentro da empresa, cada uma com seu ponto de vista, ajudando a cobrir todos os pontos importantes."

MATRIZ SWOT OU FOFA

http://cobben.com.br/cgi-cn/news.cgi?cl=099111098098101110098114&arecod=2&newcod=45

A partir deste artigo postado na revista Cobben de 22/04/2005, podemos concluir que a matriz SWOT é elaborada para focar a síntese dos cenários, estudo de mercado e análise competitiva; sintetizando os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. Assim, consolidam-se todos os aspectos relevantes do negócio, tanto as situações macro-ambientais (demográficos, econômicos, tecnológicos, político-legais, sócio-culturais), quanto os fatores micro-ambientais (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores) que afetam diretamente a empresa. Ou seja, ela é uma ferramenta indispensável para uma análise mais profunda para a tomada de decisões pelo planejamento de qualquer empresa.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Aula 23/04/2008

Trabalho Grupo 2 - Análise do Ambiente Externo
www.administradores.com.br/produção-academica

As empresas pertencem a um complexo caracterizado por mudanças e múltiplas forças. No estudo ambiental de Administração, consideram-se as variáveis exógenas (econômicas, político-legais, sócio-culturais, tecnológicas, ecológicas, demográficas) e endógenas (fornecedores, clientes, concorrentes e órgãos reguladores). Entretanto, antecipar tendências, detectar ameaças ou oportunidades, não é uma tarefa fácil, pois como as forças ambientais estão em constante mudança, possuem como principal característica a imprevisibilidade. Dar-se-á início pela apresentação da análise do macroambiente, com o estudo das oportunidades e ameaças de cada uma das variáveis que competem este ambiente. Em seguida, abordar-se-á a análise do microambiente, onde serão identificadas e analisadas as forças e fraquezas pertinentes a cada um dos agentes que compõem o microambiente.
3.1 ANÁLISE DO MACROAMBIENTE
No ambiente externo, surgem as oportunidades, vantagens, ameaças, coações e as contingências que as empresas não prevêem, mas que devem compreender a adaptar-se. As empresas estão sujeitas as diversas influências e condições provindas do ambiente, independente das condições internas (tarefas e ramo de atividade). Uma organização depende e precisa interagir com o ambiente externo para sua sobrevivência. A análise do macroambiente consiste na identificação e análise das variáveis ambientais que possam intervir, de forma positiva ou negativa, no desempenho da organização (TAVARES, 1991). Portanto, na DV Informática foram estudadas as variáveis importantes ao negócio da empresa, bem como suas tendências. Assim, obteve-se: variáveis econômicas, político-legais, sócio-culturais, tecnológicas, ecológicas e demográficas.
3.1.1 Análise das Variáveis Econômicas e Tendências
O ambiente econômico consiste em fatores que afetam o poder de compra e os padrões de dispêndio do consumidor. Os países diferem muito quanto aos seus níveis e distribuição de renda. Alguns têm economia de subsistência, consomem a maior parte dos seus produtos agrícolas e industriais. Oferecem, portanto, poucas oportunidades de mercado. Na outra ponta estão os países de economia industrial, que consistem nos mercados ricos, com muitos tipos de bens (KOTLER & ARMSTRONG, 1995). Em qualquer economia, a desaceleração, seguida de recessão ou não, acontece a partir do momento em que a economia perde sua liquidez. E perde a liquidez ao passar por um período relativamente longo de superaquecimento, ou por efeito de ação deliberada das autoridades monetárias visando conter inflação, ou das duas coisas combinadas. Taxas de juros crescentes acompanham a redução de liquidez, complicando a desativação destes. No Brasil tem decorrido apenas da política monetária, que não deixa sequer haver aquecimento, menos ainda superaquecimento, comenta o economista Francisco José Barbosa2. Para o ano de 2007, estudiosos do ambiente econômico construíram um cenário repleto de expectativas, onde o maior desafio seria dar velocidade ao crescimento econômico, sem que a inflação sofresse aumento. Para isso, o atual governo apresentou ao país o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Trata-se de um programa federal, que combina medidas nas áreas de gasto e financiamento público, desoneração tributária e algumas mudanças institucionais. Conforme o balanço apresentado pelo governo brasileiro, o PAC se mantém positivo, acompanhado de dados que só fazem crescer a confiabilidade dos investidores. Ainda, houve mudanças no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, onde se destaca o aumento da participação do comércio de 7,1% para 10,6%. Tal fato contribuiu para que o Brasil saltasse da 11ª para a 10ª posição no ranking das maiores economias mundiais, conforme divulgou a revista Fecomércio Bens & Serviços, de abril de 2007, (FECOMERCIO, 2007). De acordo com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega3, a economia brasileira está crescendo num ritmo mais elevado do que o imaginado, atingindo, portanto, uma meta de crescimento vigoroso mais rapidamente. Diz ainda que, uma boa conclusão a que se pode chegar é que agora está mais fácil alcançar o investment grade4. Sobre as tendências para 2007, o Ministro da fazenda mantém uma projeção de 4,5% para a expansão da economia brasileira. Existe uma forte tendência ao aumento da massa salarial, impulsionado, também, pelo comércio varejista, que teve crescimento de 1,8% no volume de vendas e 2% na receita entre os dois primeiros meses de 2007, de acordo com dados do IBGE. Ficou prevista, ainda, queda gradual da inflação e dos juros, especialmente para os empréstimos, mesmo a taxa básica de juros estando em queda desde setembro de 2005. Tal queda facilita o crédito às pessoas físicas e às empresas, que por sua vez aumentam sua produção, geram empregos e renda e acabam por impulsionar o comércio. O comércio aquecido, por sua vez, exige das empresas, maior agilidade e segurança no atendimento aos seus clientes. Para isso, o empresariado necessita de aparato tecnológico, de soluções que deixem suas firmas em pleno funcionamento, agregando valor ao cliente e gerando lucros. É neste campo que a DV informática desenvolve seu negócio. A previsão de queda da inflação e dos juros torna o crédito mais acessível, permitindo que as empresas invistam em soluções tecnológicas, modernizando e agilizando o seu negócio. Mais do que isso, a possibilidade de investimento em novos equipamentos reduz o custo com assistência técnica, em virtude da renovação da vida útil do maquinário. Entretanto, faz-se de fundamental importância observar o câmbio. Como o material utilizado na prestação de serviços da DV Informática é importado, a oscilação do câmbio interfere diretamente no negócio da empresa. A DV Informática deve estar atenta à análise dos estudiosos, onde explanam que os números do Brasil poderiam ser ainda melhores, não fosse a insistente baixa do dólar. Com esta moeda em queda, os transtornos tendem a aparecer mais adiante, na balança comercial, nas exportações, na expansão de setores fundamentais à estrutura econômica e, conseqüentemente, na geração de emprego e renda. Fazendo-se uma breve lógica, tem-se que sem geração de emprego e renda o comércio fica apático e os clientes da DV Informática sem poder de investimento em soluções tecnológicas, limitando-se à manutenção dos equipamentos já existentes. Em contrapartida, tem-se a baixa do dólar como fator favorável ao negócio da empresa, uma vez que permite a ela praticar preços mais competitivos, por estar com custo reduzido na aquisição de materiais importados.
3.1.2 Análise das Variáveis Político-legais e Tendências
É de conhecimento de todos a excessiva carga tributária do Brasil, que torna cada dia mais complexa a arte de administrar. Além disso, a cada dia surgem novas leis interferindo direta e indiretamente sobre as atividades dos diversos setores. Leis que regulam a localização das empresas, que impedem a poluição, que regulam a propaganda e controlam os preços, que protegem os consumidores e assim segue. Não que as leis atrapalhem ou que sejam nocivas aos negócios, mas suas influências são claras e constantes. Contra-produtivo sim, é o volume da carga tributária. Ao se analisar a DV Informática neste cenário que se apresenta, observam-se pesados tributos e impostos incidentes ao serviço prestado. São eles: IR, ISSQN, FGTS, ICMS. Ainda, políticas ambientais e políticas de governo influenciam no seu trabalho. Esta alta carga governamental gera à DV Informática uma concorrência desleal ou, economicamente falando, torna impossível a existência de uma concorrência perfeita. A informalidade – conseqüência econômica das questões político-legais – faz gerar uma prestação de serviços abaixo do preço de mercado, visto que estão livres da carga tributária, por não declararem a origem de seus equipamentos ou emitir nota fiscal para o recolhimento do devido imposto. A redução de impostos é uma das estratégias do governo para o pleno desenvolvimento da economia e uma forma de combater a informalidade, mas trata-se de um processo lento e trabalhoso. Sobre as políticas ambientais, referidas acima, tange à empresa em questão a parte do descarte de materiais. Sendo a DV Informática uma empresa ambientalmente correta, ela cumpre a lei em sua totalidade, no que diz respeito ao seu negócio. Para realizar o descarte, inicialmente as peças são armazenadas em depósito próprio, seco e abrigadas. Após depositar a quantidade de partes e peças suficientes ao seu espaço, a empresa faz pedido de coleta à organização do ramo. Esses, por sua vez, coletam, embalam e encaminham ao órgão competente, na cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul. Quanto às tintas dos cartuchos, essas são retiradas e colocadas em recipiente apropriado, seguindo o mesmo procedimento das partes e peças. Quando os cartuchos e tintas são em pequena quantidade, para não tardar o descarte, a DV Informática os entrega em empresas especializadas, para que essas realizem o descarte. 3.1.3 Análise das Variáveis Sócio-culturais e Tendências A questão social influencia tanto o comportamento da organização como o de seus concorrentes. A cultura da região atinge diretamente os negócios, mostrando o fator sócio-cultural numa posição de destaque. As pessoas absorvem uma visão de mundo que define seu relacionamento consigo e com os demais, pois a sociedade na qual os seres se desenvolvem, moldam suas crenças, valores e normas (KOTLER, 1998). De acordo com Luis Marins, em entrevista à Revista Fecomércio – Bens & Serviços, de setembro de 2007 (FECOMERCIO, 2007), os conhecimentos da antropologia podem contribuir com a gestão empresarial. Ao se observar um grupo social ou uma empresa, você convive com ela, analisa e estuda quais são os fatores que fazem aquele grupo funcionar. Não há perguntas, e sim observação. Segundo o professor e antropólogo Luis Marins, é preciso observar o comportamento dos clientes, em vez de perguntar o quê ele quer. É vista pela DV Informática como cultura do empresariado local, a referência que fazem à informática como gasto desnecessário. Até que a empresa prove ao dono do negócio que soluções tecnológicas são investimentos e não despesas, o tempo transcorrido poderá ter acarretando em reais gastos ao empresário. Outro adversário enfrentado pelo DV Informática no cenário sócio-cultural, é a falta de conhecimento dos possíveis clientes, na área tecnológica. Isso faz com que haja uma seleção natural da clientela da empresa. Levando em consideração que o foco da DV Informática está na qualidade, seguida da segurança e confiabilidade e, em último lugar está o preço, tem-se como clientes da empresa apenas aqueles que buscam qualidade e segurança para o bom andamento da sua firma. Os empresários que se movem pelo menor preço, normalmente recebem assistência de informais ou de empresas não especializadas em atendimento à pessoa jurídica. 3.1.4 Análise das Variáveis Tecnológicas e Tendências
O desenvolvimento tecnológico provoca profundas influências nas organizações, principalmente quando se trata de tecnologia sujeita as inovações, ou seja, tecnologia dinâmica e de futuro imprevisível. As organizações precisam se adaptar e incorporar tecnologia que provém do macroambiente para não perderem a sua competitividade (BELLINI, 2006). Diariamente, surgem novas tecnologias que impulsionam os diversos setores da economia. Trata-se de um ambiente totalmente dinâmico, o qual as organizações necessitam acompanhar, a fim de terem potencial para competir no mercado onde atuam. A internet foi um dos maiores avanços tecnológicos dos últimos tempos, ampliando a rede de contatos (fundamental ao mundo dos negócios), facilitando o comércio e abrindo um novo horizonte aos investidores. Em 07 de março de 2007, a Redação do Computerworld publicou notícias sobre os investimentos em tecnologia para o ano. Conforme divulgado no veículo, previa-se um crescimento acima de 15% , sendo responsável por 45 bilhões de reais, 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB). Na divisão por setores, hardware representa ainda a maior parte destes investimentos, afirma Reinaldo Sakis, um dos responsáveis pelo estudo “Brazil IT Spending by State 2007”, que considerou a estimativa de alta no PIB em 3,5%. O analista destaca que a grande defasagem técnica nas corporações brasileiras é o maior impulsionador do segmento (disponível em: . Acesso em: 27 mar. 2007, 11:26:40). “O setor de pequenas e médias empresas ainda investe pouco em tecnologia e precisa melhorar se quer ganhar o mercado interno ou competir com exportações”, comenta Sakis. O programa do governo – PAC – que vai, entre outras coisas, criar benefícios fiscais para computadores de até R$ 4 mil, também vai influenciar o desempenho do segmento de hardware do país. A revista Fecomércio Bens & Serviços de setembro de 2007 publicou que o levantamento feito pela Associação Brasileira de e-business mostra que 66% das empresas do país fazem compras via Internet (FECOMERCIO, 2007). A pesquisa, realizada com 81 companhias de médio e grande portes do Brasil em 2006, aponta um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior, o que reflete a solidificação do meio no mercado como principal forma de estabelecer contatos com fornecedores. De acordo com os entrevistados, as principais ferramentas utilizadas no processo foram negociações eletrônicas, sourcing, portal de compras e RFQ (request for quotes). A análise também indica que 25% do volume total das compras é realizado eletronicamente, devido à economia de tempo (disponível em: . Acesso em: 04 jul. 2007, 11:08:12). O Secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto Cesar Gadelha, destacou no dia 18 de setembro de 2007, durante a conferência nacional Preparatória de Comunicações, que os investimentos entre 2007 e 2010 irão crescer significativamente. Segundo ele, o Programa Nacional de Microeletrônica receberá R$ 240 milhões neste período, sendo que um dos focos do projeto é treinar 1,5 mil engenheiros. Gadelha também comentou a evolução do Fundo nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Em 1990 o fundo contava com R$ 600 milhões. Após uma queda ao longo dos anos seguintes, houve uma recuperação e em 2007 ele chegará a R$ 1,4 bilhões, conforme publicado na revista eletrônica TI Inside, em 19 de setembro de 2007 (disponível em: . Acesso em 29 out. 2007, 18:29:46). O atual cenário tecnológico favorece muito o negócio da DV Informática, visto que seus clientes são pequenos e médios empresários. Ainda, as declarações dos estudiosos aliadas às ações do governo, vêm reforçar a afirmativa do empresário Daniel Darol da Silva, de que tecnologia é investimento e não despesa, uma vez que gera competitividade. Fica claro que as empresas precisam investir em tecnologia para manter e ampliar sua fatia no mercado onde atua, independentemente do seu tamanho.
3.1.5 Análise das Variáveis Ecológico-demográficas e Tendências
Entre as diversas exigências da sociedade moderna que afetam o mundo dos negócios, a preocupação ambiental vem ganhando importante ênfase, frente a sua relevância para a qualidade de vida das populações. A gestão ambiental começa a ser encarada como um assunto estratégico dentro das organizações e isso tem se tornado um fator importante de competitividade. O conceito de Desenvolvimento Ecologicamente Sustentado, disseminado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, acarreta em maior responsabilidade na Gestão Ambiental, possibilitando condições para atingir a eficácia e a eficiência na atividade empresarial e melhorar a diversidade e estabilidade do meio ambiente. Em vista disso, a questão ambiental, para muitas organizações, passa a fazer parte de um quadro de ameaças e oportunidades, cujas conseqüências podem significar posições na concorrência ou a própria permanência ou saída do mercado. Entretanto, a introdução dessa variável no âmbito dos negócios não ocorre de forma homogênea, variando entre as unidades produtivas (DONAIRE, 1994), seja porque a consideração da variável ecológica está associada à natureza do negócio da empresa, seja porque depende do grau de conscientização da alta administração em matéria ambiental. Assim, a conscientização ambiental empresarial pode ser avaliada à luz de diversos estágios evolutivos, que se constituem a partir da proposição de importantes autores e que formam uma grande pluralidade de níveis de maturidade para a análise da gestão ambiental na organização. Conforme explanado no item 3.1.2 deste relatório, a DV Informática cumpre com suas responsabilidades ambientais, cuidando do seu descarte de peças e partes, de acordo com a lei. Todavia, existe uma oportunidade da empresa ir além: a comunidade pode ser orientada com campanhas de coletas de materiais eletrônicos, bem como educada sobre o correto procedimento com esses objetos. É comum a população colocar cartuchos em lixo comum e já não é tão raro se ver peças maiores, como monitores, jogadas em qualquer lugar (lixo, ruas desertas, encostas). Na cidade de Santa Maria jamais foi realizada uma campanha sobre este tema. Cabe à DV Informática, portanto, reconhecer esta oportunidade e se promover como empresa socialmente responsável com o meio ambiente. Com uma divulgação neste contexto, a empresa será vista por todo empresariado, local e regional, como uma organização séria e comprometida com o seu negócio, o quê renderá maior clientela. No que se refere aos aspectos demográficos, de acordo com Chiavenato (1985, p.60), as empresas não são capazes de compreender todas as condições variáveis do ambiente de uma só vez, principalmente pelo fato de que algumas das variáveis estão sujeitas a influências que as empresas não podem sequer prever ou controlar. (...) Por outro lado, as empresas percebem subjetivamente seus ambientes de acordo com suas expectativas, suas experiências, seus problemas, suas convicções e suas motivações. Um dos fatores mais significativos é a mudança populacional, pois não é apenas o tamanho da população que retratará a dimensão do mercado consumidor. A cidade de Santa Maria possui uma cultura no que se refere à localização das empresas: concentram-se no bairro Centro, seja qual for o ramo. Sempre que um cliente tem uma necessidade ou desejo, seu primeiro intuito é de ir ao Centro da cidade para suprí-lo. Contudo, a DV Informática, conhecedora de seu público-alvo e focada no seu negócio, faz dessa cultura demográfica uma vantagem ao seu negócio, reduzindo seus custos fixos. O tipo de serviço prestado pela empresa, aliado ao seu público-alvo, libera a DV Informática de entrar nesta cultura de localização. Ou seja, a empresa é quem se desloca até o cliente, que é uma pessoa jurídica, e seu serviço é procurado por indicação de outros clientes ou através de visitas comerciais realizadas pelo proprietário Daniel Darol da Silva. Assim, a empresa pode ter suas instalações fora do bairro Centro, o que reduz sensivelmente a despesa com aluguel e, ainda, não gasta com estacionamento para a sua frota. Para o deslocamento até os clientes, é traçada uma rota diária. Com essa estratégia, a empresa consegue evitar prestar assistência aos locais movimentados em horário de pico, agilizando o atendimento. Além disso, reduz despesas de combustível e desgaste da frota, na medida em que separa a rota de atendimentos por regiões da cidade. Com isso, a empresa conquista espaço e credibilidade frente aos seus clientes.

3.2 ANÁLISE DO MICROAMBIENTE
O Ambiente de Tarefa ou Microambiente é aquele em que a empresa vai realmente atuar e interagir, correspondendo ao primeiro passo para uma análise ambiental. Ele constitui o cenário de operações da empresa e descreve a rede de instituições-chave que interagem, a fim de suprir os mercados finais com os bens e serviços que necessitam. É formado por fornecedores, clientes, concorrentes, e agências reguladoras. São, portanto, variáveis que interagem diretamente com a empresa e que proporcionam forças e fraquezas à mesma. Nesta seção, mostrar-se-ão seus agentes com seus respectivos aspectos, apresentando e analisando a DV Informática inserida em cada tópico. 3.2.1 Fornecedores Utilizando-se da definição criada por Kotler (1993, p.38) tem-se que “fornecedores são empresas e indivíduos que provêem os recursos de que a empresa necessita para produzir seus bens e serviços”. Ainda, são elementos que propiciam as entradas de recursos necessários à organização – matéria-prima, finanças, mão-de-obra, materiais, equipamentos. A terceirização dos serviços não essenciais aumenta ainda mais a dependência da organização para com este elemento ambiental (CHIAVENATO, 2000). Assim, o componente fornecedor vem a ser o segmento que envolve todas as variáveis relacionadas com indivíduos ou agências. Eventuais elevações de custos podem forçar o aumento dos preços, interferindo no valor monetário dos serviços oferecidos. Para Kotler (1999), a qualidade e a disposição em colaborar dos fornecedores de uma empresa, têm um grande impacto no sucesso dela. Estes, por sua vez, podem afetar muito o bom funcionamento de uma empresa. Assim, deve-se controlar a disponibilidade e o prazo de entrega dos suprimentos, bem como a tendência de preços, para que o cliente não seja prejudicado em relação aos produtos e serviços oferecidos. Diante disso, pode-se dizer que, para uma empresa corresponder às expectativas de seus clientes, o primeiro passo é a formação de uma parceria com seus fornecedores. Afinal, caso o elemento fornecedores desta cadeia saia da engrenagem, implicará em conseqüências diretas aos clientes. Para definir seus fornecedores, a DV Informática utiliza-se da seguinte classificação de prioridades: disponibilidade, qualidade, agilidade de entrega e preço. Tal critério foi estabelecido devido a empresa primar pela qualidade e segurança dos seus serviços. Afinal, os fornecedores produzem um produto ou um serviço que uma empresa emprega em sua cadeia de valores e suas características podem afetar significativamente o custo e a diferenciação de uma empresa (PORTER, 2006). Exceção aos materiais de escritório, onde são feitos, apenas, orçamentos. Foram identificados, na empresa, uma quantidade enxuta de fornecedores, a saber: Aquabyte, Pauta, Mazer e Aldo Componentes, para aquisição de peças e componentes. Para materiais de escritório, conforme já explanado sobre os orçamentos, na maioria das vezes, a compra é feita da Papelaria Brilhante. A busca inicial por esse cadastro de fornecedores, deu-se pela Internet, com base no conhecimento de Daniel e sua equipe. Em seguida, através de contato telefônico, a DV Informática foi sendo cadastrada como cliente destes fornecedores. Assim, recebeu um limite inicial de compras e teve um funcionário indicado para lhe atender em todas as vezes que fizesse um pedido, em cada empresa fornecedora. Na medida em que vai realizando pedidos e efetuando os pagamentos, o limite de compras da DV Informática vai aumentando em seus fornecedores. Sob a ótica da empresa, da mesma forma que o fornecedor precisa fidelizá-la como cliente, ela também deve fidelizar seu fornecedor. Tal política se dá pelo fato de que reverte à empresa, em preço, prazo, rápido atendimento, bem como eleva o limite de compra do empresário. Um dos seus fornecedores, inclusive, destina um único vendedor para atender a empresa. Isto é, sempre que a DV Informática efetuar um pedido, o mesmo vendedor irá atendê-la. Ainda dentro da variável fornecedores, pode-se citar a atuação de terceiros na prestação de serviços. Essa atuação se dá quando algum cliente da DV Informática necessita de assistência, onde se utilizam peças que são vendidas somente por pedido mínimo. Para não ficar com estoque de peças ocioso, gerando custos, a empresa contrata um terceiro, especialista na máquina que precisa de manutenção, para que troque a peça. Assim, a DV Informática não deixa de atender ao seu cliente, com qualidade e segurança e, além disto, elimina um possível custo. O item relação com fornecedores pode ser citado com um ponto forte da empresa, visto que no momento da compra de seus suprimentos, ela sabe a quem direcionar os seus pedidos.
3.2.2 Clientes
Este elemento ambiental trata da parcela da população que a organização tem como mercado atual e identifica como seu mercado potencial futuro. Clientes são pessoas ou outras organizações, que compram os produtos e serviços para uso próprio ou para que outras organizações, ou pessoas, os utilizem. São, também, contribuintes, que pagam impostos para receber serviços do poder público. A satisfação do cliente está na base dos mais modernos enfoques da administração (MAXIMIANO, 2000). Cabe à empresa atrair seus possíveis clientes e cativar os de fato, visto que todas buscam a satisfação das necessidades e desejos dos consumidores. As empresas que detém altos níveis de satisfação dos clientes, também parecem ter capacidade de se isolarem das pressões competitivas. Freqüentemente, os clientes estão dispostos a pagar mais e ficar com uma empresa que satisfaça suas necessidades e desejos (CZINKOTA, 2001). A visão de cada cliente sobre o valor do produto ou serviços que busca, difere em cada um. Isso se dá pelo fato de que cada indivíduo está envolvido em um meio cultural, social e econômico, com sua própria percepção sobre ele. Assim, ele reage de diferentes formas, desde não perceber a importância de determinado serviço à sua empresa, até a valorizar itens que nada melhorarão seu desempenho organizacional (COBRA, 1992). A DV Informática atende, exclusivamente, pessoa jurídica. Dessa forma, mais do que assistência técnica em informática, a empresa fornece soluções tecnológicas aos seus clientes. Nesse caso, o ambiente exerce influência ainda maior sobre o negócio da DV Informática, visto que a percepção gerada ao indivíduo vai definir o que ele considera importante ao andamento da sua empresa, onde nem sempre vêm a tecnologia como aliada importante aos resultados. Na ótica da empresa, a qualidade de seus serviços vem a ser o diferencial, ou seja, o fator que gera valor ao cliente. Na dinâmica atual do mundo dos negócios, a DV Informática opta por uma margem de lucro menor em favor da segurança do trabalho que desenvolve junto aos clientes. As empresas que solicitam seus serviços não podem reduzir seu ritmo, necessitando da tecnologia como parceira. A DV, então, utiliza-se de partes e componentes mais caros, mas de qualidade assegurada, para que seus clientes tenham as necessidades e os desejos supridos.
3.2.3 Concorrentes
Trata-se do elemento do ambiente de tarefa onde estão inseridas as empresas que oferecem produtos ou serviços semelhantes. Na medida em que aumentam o mercado e os negócios, crescem, também, os riscos da atividade organizacional e, especialmente, da empresarial (CHIAVENATO, 2000). Uma cuidadosa análise desta variável microambiental pode ser de extrema valia às empresas iniciantes, visto que pode apontar como seus potenciais clientes compram, bem como os interesses que os movem. Para Oliveira (2002), a análise dos concorrentes decompõe um aspecto da análise externa da organização. O autor acredita que seu tratamento deve ser detalhado, pois seu produto final irá proporcionar a identificação das vantagens competitivas da própria empresa e a dos concorrentes. Ressalta, ainda, que as diversas opções de empresas que ofertam produtos iguais ou similares no mercado, fazem com que os consumidores se tornem cada vez mais exigentes em suas escolhas. Assim, a empresa precisa se adaptar às novas exigências, a fim de se manter no mercado e concorrer com outras organizações, permanecendo competitiva e com boa saúde financeira. Ao se analisar os tipos de mercado, sob a publicação do autor Albuquerque (1987), identificou-se a DV Informática inserida em uma concorrência perfeita. As firmas concorrentes são suficientemente pequenas e numerosas, de tal forma que, isoladamente, nenhuma delas consegue afetar os preços de mercado. Foram identificados como concorrentes da DV Informática todas as empresas que prestam assistência técnica em informática, bem como os autônomos do ramo. Dentre elas, pode-se citar Online, Deltacompy Informática, Dar’t Computadores, Mr. Micro. Essas empresas atacam as mais diversas frentes, atuando em vendas de equipamentos e suprimentos, bem como assistência técnica tanto para usuário doméstico como para pessoa jurídica. A DV Informática tem, claramente, que seu negócio não é o mesmo das ditas concorrentes. Entretanto, se faz importante considerá-las, uma vez que a percepção do cliente ainda não alcançou este ponto. Tem-se, assim, o elemento microambiental “Concorrentes” como um ponto fraco da DV Informática a ser trabalhado, a fim de sensibilizar o cliente à proposta da DV Informática, transformando isto em um diferencial competitivo.
3.2.4 Órgãos reguladores
Uma organização, além de servir aos seus clientes, precisa atender ao poder público na forma de governo (federal, estaduais e municipais) e aos grupos de interesse especiais. Jamais operam unicamente de acordo com seu próprio conjunto de normas (CHURCHILL, 2003). Segundo Kotler (2000), este setor é constituído por organizações que, de alguma forma, controlam ou restringem as operações de uma organização. Abrangem os órgãos do governo, sindicatos, associações entre organizações e associações de classe. O controle por eles exercido reduz, de forma importante, o grau de liberdade no processo decisório das organizações. Segundo Chiavenato (2003), “os órgãos regulamentadores são encarregados de executar a legislação sobre determinados segmentos do negócio”. A empresa em questão cumpre com todos os deveres legais e tributários, de todos os órgãos que ela mantém relacionamento. No caso da DV Informática, os principais agentes reguladores são os bombeiros, o governo federal (IRRF), o governo estadual (ICMS), o governo municipal (ISSQN), o sindicato dos trabalhadores, o Ministério do Trabalho e a Receita Federal. O Corpo de Bombeiros faz a vistoria para a liberação do Alvará, supervisionando o local onde a empresa está situada. O Simples é a forma que a empresa identificou como a menos onerosa para o pagamento dos seus impostos ao governo. A Receita Federal fiscaliza a movimentação da empresa. No que tange ao ISSQN (imposto municipal), a empresa paga por ser prestadora de serviços. O INSS (imposto federal) vem de encontro ao seu quadro funcional, pequeno, mas gerador de encargos. Ainda em relação aos colaboradores, tem-se a atuação do sindicato que luta pelos direitos da classe. Com relação à Receita Federal, esta fiscaliza as movimentações financeiras e fiscais da empresa.

terça-feira, 22 de abril de 2008

http://www.cendotec.org.br/pdf/dossierinteligencia.pdf

Partindo de uma definição...
Definição do relatório Martre, referência na França
“A inteligência estratégica pode ser definida como o conjunto das ações coordenadas
de busca, tratamento e distribuição, para uso, da informação útil para os atores
econômicos. Essas ações são feitas dentro da lei com todas as garantias para a
proteção do patrimônio da empresa, nos melhores prazos e custo. A informação útil é
a que é precisada por os diferentes níveis de decisão da empresa ou da coletividade,
para elaborar e pôr em prática de maneira coerente as estratégias e táticas
necessárias para cumprir os objetivos da empresa para melhorar o posicionamento
dela no ambiente competitivo. Estas ações, na empresa, se ordenam em um ciclo sem
interrupção que gera uma visão compartilhada dos objetivos da empresa.”

sexta-feira, 18 de abril de 2008

www.ccfb.com.br - 28/08/2007

Inteligência estratégica
“Ser vencido é aceitavel. Ser surpreendido é imperdoável !”
Napoleon Bonaparte

A Inteligência Estratégica visa a transformar Ameaças/Oportunidades externas em resultados atraves de um processo em 7 etapas.De uma forma totalmente ética, o proceso permite entre outros: “antecipar as ações dos meus concorrentes, desenhar e monitorar a estratégia atual e futura dos meus clientes e fornecedores; antecipar os movimentos e mudanças regulamentarias que poderiam impactar o meu negocio, ajudar a realizar estudos de mercado com mais rapidez e eficiência, ajudar à tomada de decisão...”

Aula 18/04/2008

Inteligência Competitiva - http://www.informal.com.br/
O que é Inteligência Competitiva?
Inteligência Competitiva é o resultado da análise de informações e dados coletados, que irá embasar decisões. É feita aqui a distinção entre "dado" (valor sem significado), "informação" (dado com significado) e "conhecimento" (informação estruturada e contextualizada). O conhecimento (ou "inteligência") é o elemento habilitador da decisão. O processo de Inteligência Competitiva é que dá a visão geral consistente, a partir das informações.
O dado, a informação e, mais recentemente, o conhecimento têm sido o principal ativo com que a Informática lida nas organizações. Todo sistema de informação pode ser visto, do ponto de vista mais técnico, como um conjunto de programas e de estruturas de dados. Os métodos de análise e projeto de sistemas historicamente enfocaram dados e processos. Mas de uma ênfase inicial em algoritmos, programas e processos, típica da década de 60, as metodologias de desenvolvimento migraram para uma abordagem centrada nos dados. Então paulatinamente as preocupações dos desenvolvedores e dos usuários foram passando dos dados estritamente operacionais para as informações agregadas envolvidas no processo de tomada de decisão. Os sistemas evoluíram para acompanhar a sofisticação da gerência de negócios.
Em muitos países, como os EUA, há uma linha histórica que liga as iniciativas em Inteligência Competitiva aos programas militares e de contra-espionagem. No entanto, nos últimos anos, o caráter de suporte a negócios e a vantagem competitiva tem ganho relevância nas iniciativas governamentais. Além disso, cada vez mais a sociedade civil, empresas e associações de indústrias têm se voltado para essa área.
Os programas de Inteligência Competitiva variam de natureza e abrangência, nos diferentes países, devido às suas diferentes realidades econômicas, idiossincrasias, posicionamento da indústria no cenário internacional e particularidades culturais.